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Vereadores do PS solicitam análise do Andanças

Perante a informação prestada pelo atual Presidente da Câmara, na última reunião ordinária de 16 de outubro, o Vereador Tiago Malato, afirmou que não é suficientemente a simples informação da saída  do Festival Andanças de Castelo de Vide, dada antes da ordem do dia.

Tiago Malato referiu que já vai sendo o momento de se fazer a avaliação deste Festival, dado como prioritário e estratégico para Castelo de Vide e dos investimentos e resultados que implicou para o concelho.


Lembrou que, malgrado o atual presidente fazer questão de dizer que o PS se opunha ao Andanças, na sua estratégia de dividir para reinar, tanto junto da população como da organização do Andanças, o PS sempre se dispôs a contribuir para a melhoria do Festival, como de resto está bem registado ao longo de todo este processo que agora acaba. Os eleitos do PS sempre se opuseram à maneira improvisada, pontual e pouco clara como o Presidente do Município foi resolvendo as questões de um festival que, pelas suas dimensões, valores e investimentos, teria necessariamente de ter outra abordagem, para poder crescer e vingar bem.


O Vereador Tiago Malato lembrou ainda justamente as afirmações do atual Presidente, António Pita, quando declarava  “Se o andanças sair de Castelo de Vide alguém vai ser politicamente responsabilizado”. Tiago Malato refere «Depois de tudo o que foi dito e feito, chegou então o momento de se fazer a avaliação do investimento municipal no Festival Andanças desde 2013 em Castelo de Vide. Quanto se investiu, como se investiu, o que correu bem, o que correu mal, ao longo de todo este processo que agora acaba.» Pelo que solicitou a marcação de ponto formal em reunião de Executivo e não só a mera nomeação em período antes da ordem do dia.

 

Para ler a intervenção do Vereador Tiago Malato:

«Festival Andanças: Já vai sendo o momento de se fazer a avaliação deste assunto. Solicito aos serviços todas as referências em ata sobre o Andanças, nos dois últimos mandatos.

Lembro que, é sintomática a maneira como o Presidente afirma aqui como única dimensão o impacto económico do evento e as soluções que preconiza. Andamos de evento em evento. Distraídos. Quando um acabar, inicia-se outro. Ora, aqui radica a questão. Um evento cultural com a dimensão do Andanças para crescer bem tem de ser permanentemente cuidado. Como de resto qualquer relação. 

Desde sempre afirmámos ser a favor do festival mas contra a forma improvisada como o senhor presidente ia resolvendo as situações. Lembro em particular da forma como foi afirmado sempre pelo Presidente que o PS era contra o Andanças, apesar de termos sido nós a propor a necessidade de elaboração de um protocolo entre partes, para estabilização de responsabilidades e interesses, e nele termos colaborado.

Malgrado as informações da reunião preparatória ao protocolo se terem perdido, ficaram pelo menos duas por nós propostas e que nunca foram cumpridas: a de avaliação formal dos encontros após realização e a da preparação antecipada do mesmo. O mesmo é dizer o planeamento que é necessário para que um evento desta envergadura se consolide.

Lembro igualmente o fatídico incêndio, em particular a forma elevada como, apesar de tudo, à época, não nos servimos das nossas razões antecipadas, para acarear a situação, colocando o interesse do concelho acima de tudo, algo que muito o espantou, provavelmente por certamente, não fazer igual, se estivesse na nossa posição. O interesse Municipal assim o ditou.

Registo também a forma como sempre tentou a divisão, durante todo o processo, entre aqueles a quem chamou os “bons castelovidenses” e os “maus castelovidenses”, na sua gasta maneira de dividir para reinar, tanto junto à população como próximo da organização. É tempo agora de fazer a avaliação de todo o processo. 

Lembro ainda a forma como foi realizado o Andanças em 2017. Decisões tomadas apenas pelo Presidente, à revelia dos serviços técnicos. Lembro de ter levantado a questão e da consequente reunião realizada entre organização Andanças e técnicos da Câmara e da surpresa por parte dos primeiros quando se aperceberam que todos os compromissos, incluindo o lugar onde pensavam fazer o andanças e que por ordem do Presidente já estava a ser arranjado, apesar de não poder ser legalmente possível ali o instalar,  todos os compromissos, tinham sido feitos apenas pelo Presidente sem ter envolvido os técnicos da câmara. E lembro justamente as afirmações do Sr. Presidente quando afirmava, em jeito de ofendido “ se o andanças sair de castelo de vide alguém (do executivo) vai ser politicamente responsabilizado” é pois chegado o momento de avaliarmos o que foi o Andanças em Castelo de Vide, quanto se investiu, como se investiu o que correu bem, o que correu mal. Pelo que solicito a marcação de ponto em reunião e não só a mera nomeação em período antes da ordem do dia.»


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